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Notas sobre direito e literatura: o absurdo do Direito em Albert Camus

Notas sobre direito e literatura

O propósito desta abordagem final reside em evidenciar como a obra literária é capaz de sensibilizar o leitor para questões legais de difícil acesso numa discussão restrita ao âmbito jurídico. Neste sentido, a obra de Camus foi escolhida para esta proposta por provar-se capaz de discutir questões incontornáveis para a compreensão do funcionamento de uma ordem jurídica. Entre estas questões, encontram-se a generalização opressora do sistema legal e a perseguição do indivíduo que a ele não se enquadra. São indagações básicas desenvolvidas por um autor distanciado do mundo jurídico, mas que, por meio dos reflexos sociais do Direito, captou o sentimento que essa ordem provoca e, com maestria, espelhou-os em sua obra.

Dostoiévski e a filosofia do direito. O discurso jurídico dos irmãos Karamázov

Dostoievski e a filosodia do direito

O hermetismo da linguagem jurídica, o arcabouço dos conceitos jurídicos abstratos, as imensas barreiras simbólicas que separam a Lei do cidadão comum são questões que só podem ser criticamente desveladas a partir de um enfoque extrajurídico, e, sem dúvida alguma, a literatura traz grandiosa contribuições nesse sentindo. A leitura dos ensaios aqui reunidos colabora para fomentar uma visão mais aguda do universo do Direito e também para melhor compreender o potencial que a literatura de Dostoiévski tem de penetrar nas camadas mais profundas do homem e das relações humanas, provando que juristas e literatos têm muito a conversar e a ganhar com essas ricas trocas.

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